Adoração Teocêntrica – Parte 3

Culto Racional ou Espetáculo Emocional? O Chamado à Adoração Teocêntrica

O que é um culto bíblico? Há uma resposta certa? Ou cada igreja define como bem entender?

Na terceira parte da série Teologia Teocêntrica, o Rev. Matheus Inácio destrincha os fundamentos do culto cristão à luz da Escritura e da tradição reformada. E uma verdade se impõe: o culto é de Deus, para Deus e segundo Deus.

O culto não é um show. Não é uma experiência emocional. Não é um ajuntamento informal onde cada um oferece o que quer. O culto é um encontro pactual entre Deus e o Seu povo. Um momento em que Ele fala — por meio da Palavra — e o Seu povo responde — com oração, cântico, confissão, fé, sacramentos.

Deus é o centro, não o adorador. Cristo é o tema, não os sentimentos humanos. A Escritura é o guia, não a cultura ou as tradições locais.

O Rev. Matheus detalha os elementos centrais do culto: leitura da Palavra, oração pública, confissão de pecados, cânticos espirituais, sacramentos, sermão, confissão de fé, ofertas e bênção. Nada disso é invenção humana. São prescrições do próprio Deus.

E quanto às formas? Ah, essas podem variar. Mas os elementos são inegociáveis. A liberdade litúrgica não é licença para a criatividade desgovernada. A reverência não precisa ser fria, mas precisa ser real. E a espontaneidade não deve substituir a ordem prescrita pelo Senhor.

O culto bíblico é racional — não no sentido de seco — mas porque envolve entendimento. E é também fervoroso, pois envolve o coração. Adorar em espírito e em verdade não é opção, é ordem.

Será que os nossos cultos refletem essa verdade? Ou será que nos perdemos em meio a palcos iluminados, músicas centradas no “eu” e pregações motivacionais?

Veja este episódio completo no YouTube no canal Teologia Teocêntrica com o Rev. Matheus Inácio e descubra o que Deus requer do culto que leva Seu nome.